sexta-feira, março 14, 2008

Não mais




Não serei eu
Quem te dirá as palavras finais
As que pairam entre nós
Gumes afiados sobre a pele
Nem saberás de mim
Mais do que consegues entrever
No tempo raro em que me olhas
Com saciada limpidez
Talvez aí esteja toda a verdade
Que nos é dado perceber
Não mais que uma parte do todo
Que somos
Não mais

23 comentários:

As palavras que te digo disse...

Gostei e cá voltarei.Bom fim de semana.

Manuel Veiga disse...

a saciedade limpidez. que é tudo...

belíssimo.

Esquissos disse...

Genial... adorei o texto.
Bjs
Jane

Luna disse...

Por vezes uma parte de todo, já é bastante

beijinhos

R. Sant'Anna disse...

Lindo poema!
Gostei do teu cantinho.

um abraço

Eu disse...

Poema lindissimo :D (a condizer com a foto, ou ao contrário)

Bjinhos

LUA DE LOBOS disse...

como é bom ler-te ...
uma boa semana
xi
maria de são pedro

ruth ministro disse...

Adorei. Muito bonito.

Tens um miminho a chover para ti lá na minha nuvem... :) Beijos

Oliver Pickwick disse...

Uma circunstância em que palavras não são mais necessárias, basta os sentidos.
Beijos!

alexandrecastro disse...

gosto da sua sensibilidade.

CASSIANE SCHMIDT disse...

Beleza, sutileza, leveza,Maria Laura....

jorge esteves disse...

A demanda da Verdade é um poema constante, não é?...


Abraços!

José Louro disse...

Li e reli. Quando um poema é bom, parece sempre que está a falar de nós, não é?

M. disse...

Muita coisa dizes dentro deste poema. Gostei muito. A acompanhar a belíssima fotografia.

Berta Helena disse...

Fascina-me a forma como jogas com as palavras. Muito, muito bonito.

Beijinhos.

Licínia Quitério disse...

...e mais não poderá (não deverá) ser.

Beijo.

ROSASIVENTOS disse...

[ a traça da língua no fumo dos dias

chover-me canela

no odor de águas mornas



lindo...

Laura Ferreira disse...

gosto de passar aqui e demorar-me.

YTMO disse...

...nunca é algo que termina, mas sim algo que se pode começar...

Adorei "parar" aqui. Voltarei...


Bjs

nana disse...

quem me dera
essa força
para o silêncio


...

Ad astra disse...

tu bem sabes o quanto gosto ds tuas fotos

Ad astra disse...

tu bem sabes o quanto gosto ds tuas fotos

Germano Viana Xavier disse...

Não serás tu, Maria, mas serás o tempo que é teu, o marco do teu ser em descobrimentos marítimos de mar sem-fim...

Serás o teu olhar em brasa, luz de lampião aceso a queimar a escuridão...

Sempre maravilhado com teus textos, minha querida!

Abraços!

Germano
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