segunda-feira, junho 23, 2008

Nestes dias




Não canto as aves verdes da manhã. Ou o sol cor de paixão pela terra. E nem o mar de que não conheço a cor, por tantas saber. Há, nestes dias, um espelho baço nos meus olhos. Nele se tolda a infinita beleza que adivinho.

16 comentários:

bia de barros disse...

Os primeiros descobrimentos possuíam esse mágico sentido de enfrentar o véu da neblina, descobrindo o encoberto...

O Infinito é mesmo Lindo.

as velas ardem ate ao fim disse...

Os meus dias andam tb cinzentos...

bjo

JPD disse...

Não haverá névoa que sempre dure para nos impedir de usufruir a nitidez celestial, aqueles fantásticos azuis fortes.

ROSASIVENTOS disse...

escuta: agrafa-me a ti: rio curvado na pedra
sou tão palheiro de rosas:


[ tão sou


poema fetal:

Licínia Quitério disse...

Quando a beleza nos dói...

As tuas fotos são tão bonitas!

Beijinho.

mena maya disse...

Parece um mar de terra arada...

Lindo!

maria josé quintela disse...

também há beleza no que espelham uns olhos baços!


um beijo.

:: Daniel :: disse...

Porque a verdade é vertigem nos olhos.

Bjos

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Aqui há beleza e suavidade em tudo! Fiz postagem nova, se puder apareça por lá.Um grande abraço

Berta Helena disse...

O momento cinzento que traduzirão talvez um estado de espírito. O resultado é belo.

Manuel Veiga disse...

magoado. esse espelho baço...
que sublima a beleza que se advinha.

muito belo.

Ad astra disse...

espelho baço
espelho meu


um beijo

tchi disse...

Olhar que escreve beleza.

Beijinho.

Anônimo disse...

Salvé Maria Laura!
Te espelhas neste pedaço de ti feito palavras a gosto.
Belo texto.

Abraço

Mariz

ESPAVO!

M. disse...

Muito bela essa neblina.

Laura Ferreira disse...

gostei deste cinzento...