Pus um pé
Na margem afiada da vida
E olhei o fio vermelho que escorria
Como se não fosse meu
Há golpes que a razão estanca
E qualquer brisa sem rumo reabre.
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16 comentários:
Assim como uma queda, uma vertigem, até ao centro da terra! Perfeito!
abraço!
Palavras de beleza rara descrevendo melancolias aparentemente esquecidas.
A foto, lembra um ajuntamento de menires, ou o "esboço" das estátuas da Ilha de Páscoa. Não sei como descobriu essa paisagem.
Abraços!
chocolate
e
sapato de ferro
chocolate
/prometo as pedras...
reabre.
o que nunca a memória
de todo
esquece.
A brisa da vida.
Lindíssimo!
Salvê brisas sem rumo!
Foto 5*
Oi M.L.
Adorei o comentário da ~PI, não desfazendo os outros, claro!
A razão pode mandar fechar o golpe, mas o coração guarda, acumulando, todas as chagas não curadas.
Um beijo,
Stella
pressente-se o afago da brisa...
belo.
É de onde vem a palavra que decerto és a primeira a estar lá.
Sente-se uma brisa de frescura que sussurra, e traça o melhor rumo para aqui chegar, e ler o que de melhor há para ler.
Gostei.
Escreves lindamente, sabias? ;) um beijo. Gostei muito.
Sempre disse
não existem amanhãs
sem memórias
Há gotas vermelhas redondas que se soltam em cada dia de si.
Belo.
Bj.
so para deixar um beijinho
Razão versus coração, porque continuar é preciso...
Lindo!!!!
Há brisas com a força de vendavais...
Há brisas que abrem feridas e pequenas feridas que quase matam...
As margens da vida são afiadas e belas
o perigo dos golpes
aumenta o calor da saliva
que os sara
Gostei muito da visita e voltarei...
gosto da lingua que falas...
Obrigada
Isabel
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