Sem ti
recolho-me à tela dos dias
pintados de frescura azul
mergulho na pele de mim
tecido vivo em que te cosi
te prendi.
Encontro um grito velado
escondido entre a carne
e a superfície
que enche a brandura da tarde
do cio das horas antigas
por viver.
recolho-me à tela dos dias
pintados de frescura azul
mergulho na pele de mim
tecido vivo em que te cosi
te prendi.
Encontro um grito velado
escondido entre a carne
e a superfície
que enche a brandura da tarde
do cio das horas antigas
por viver.
Julho 2006
23 comentários:
A borboleta que regressa ao abrigo do casulo.
Cada vez que aqui venho, gosto mais do que encontro. Surpreendes-me a cada palavra. Lindíssimo.
Tens um mimo na minha nuvem...
Mil beijos
Tão bonita, esta tua tela de saudade...
Ler-te e ver-te é, também, tentação de pensar (back).
Bj
sem comentários, por ser tão simplesmente... bonito.
Um hino de saudade na poesia das palavras.
Quanto à foto fez-me pensar no Lago de Como numa das muitas terreolas junto a Como com uma verdadeira varanda sobre o mar. Se calhar o Lago ainda é o de Leman mas na "dualidade" do olhar eu posso transpô-la.
Como canta a Bethânia,
fica na memória da pele...
Lindo o teu lago!
ainda e sempre a lírica vai adiando a desesperança, novo ar. muito bonito!
O cio da saudade...
Beijinho.
Memórias, memórias que ficam na pela. Muito bonito.
Anad
"por viver"...
Beijo
Aqui é um abrigo costumeiro que sempre alguém pensa em repousar...Tua tela me mostra as retinas das minhas,tão aceitável e dedicado da natureza de Deus...Traços fantásticos de linhas...
Horas que não voltam mais.
Beijito.
Divido-me entre o iodo das palavras e o som da imagem; que fazer?...
abraços!
Existem hinos á vida
De saudade
Sentidos vividos e por viver
Todos então em nós
Retalhos de vida
beijinhos
Sem ti
Sem ti
O meu pensamento carrega-te nos ombros,
As minhas mãos encontram o vazio no meu corpo,
O meu olhar eleva-se para dentro de mim,
Nada se deixa ficar aqui.
Só porque tudo é sem ti...
Há sempre alguém (s)em nós...
poema tatuado na pele. como pergaminho de cabraia e seda.
no cio das horas...
gostei muito.
Líndissimo...
As faltas de Alguém rompem-nos por dentro e mostram-se ao mundo das formas mais belas como é o caso do teu poema.
Beijo
Amiga, que poema magistral! Um beleza de feitura.
Já linkei seus blogs ao meu.
bjinhos
Deusa Odoya
cio-me a ti
embora...
beijO
O amor que marca, feito tatuagem. Ainda que passado.
Um beijo!
tremendo...
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