Nem um sonho se avista
No sopro da planície
Só a esperança da árvore
Tão verde que dói
Neste solo que abrasa
Neste ar que entontece
E o riso vermelho
Na beira da estrada
Da papoila que espera
E esmorece.
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14 comentários:
ainda que no deserto só um cato sobreviver,a esperança e o sonho vai sempre florescer
bj
Lindíssimo! Tudo.
Bonito.
Bom fim-de-semana.
:)
Onde o outro lado é planície sonhada, é nesse lado que me sento!
Uma poesia tua diz-me do profundo que me encanta na terra-longe-além-rio.
Bj
Olá MLaura!
Acho lindíssimo este poema.
E para vencer um solo destes que tanto abrasa, é ou não é nobre o esforço a dedicação e a união dos alentejanos até quando cantam?
belíssimo. vibrante. como a sensível aragem. que alimenta o riso vermelho da papoila...
gostei muito.
da papoila: o âmago:
sentir na
raiz
~
O poema lindíssimo, a fotografia um espanto!
Beijinho
Nossa!Que força nestas palavras!"Nem um sonho se avista no sopro da planície só a esperança da arvore tão verde que dói..."Ah minha querida...O vento leva as mensagens dos pensamentos pra longe...Nunca deixe de sonhar mesmo uando lhe parecere impossível!
Foi bom vê-la novamente em meu blog.
Beijinhos.
Que lindo poema! Na terra de Florbela ESpanca, que eu adoro! Acho que daí só saem lindos poemas. Portugal, país da minha predileção. Adorei seu blog. Passe no meu: literatura e filmes. Postei hj, leia o que quiser, e, se quiser deixe um comentário.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
um beijo,
Renata
bela toada. ardente.
um beijo.
Esmorecer na espera de um sonho vermelho que não chega.
entrei no seu blog pelo blog de um amigo. Nossa, adoreiiii.Divino.marthacorreaonline.blogspot.com
Acho o Alentejo bonito no entanto, eu gosto mais das paisagens lá para o Norte do nosso Portugal pois são bem mais verdinhas e fresquinhas ...
No entanto, redig novamente que não descuro do Alentejo .
Beijinho *
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