Falo dos dias calados, quietos
Que se alongam em paisagens melancólicas
Acolhem o sol em visitas fugidias
Outonos já marcados
Sem que o estio seque o fluir das águas
Deixamos que a alma se distenda
Para lá do subtil fremir da inquietação
Esperamos árvores com salpicos de ouro
Ventos que murmuram ritmos da terra
Que já não cumprem a antiga tradição
Assim ficamos olhando o horizonte
Que não nos diz do azul de outras eras
Mas de estranhas cores pintadas de incerteza
São estes os novos tempos de mudança
Passagem pressentida na brisa que circula
Dentro da casa construída de esperas.
Que se alongam em paisagens melancólicas
Acolhem o sol em visitas fugidias
Outonos já marcados
Sem que o estio seque o fluir das águas
Deixamos que a alma se distenda
Para lá do subtil fremir da inquietação
Esperamos árvores com salpicos de ouro
Ventos que murmuram ritmos da terra
Que já não cumprem a antiga tradição
Assim ficamos olhando o horizonte
Que não nos diz do azul de outras eras
Mas de estranhas cores pintadas de incerteza
São estes os novos tempos de mudança
Passagem pressentida na brisa que circula
Dentro da casa construída de esperas.
17 comentários:
Aquela velha coisa de real x fantasia, de verdade X mentira, de realidade X ilusão.
melhor sentir a acidez verdadeira da realidade ou mergulhar na candura ilusória da fantasia dos dias?
eis uma resposta difícil...
Gosto demais de visitar você.
Deixo um abraço bom.
Germano
Das esperas porque houve outras eras; da melancolia dos dias perdidos; dos caminhos incertos e doentios; do enorme grito de poesia.
Menina que coisa linda heimmmm, inspirador.
Bjs
Tempos de aprendizaxes...
Beijinhossss para ti.
:)
Majestosa e altivamente submissa
Uma árvore curva-se à lagoa
Encontrei um arco-íris perdido na terra
Este canto não pára até que a alma doa
Convido-te a olhar os sentires que emanam do altar do Sol
Boa semana
Mágico beijo
sempre existem esperas, sempre existem mudanças
beijos
Maria Laura
Um tipo de poesia, que põe perante certas questões. Não me pareceu optismista! Porém sem nos munirmos de pssimismo, por vezes, devemos equacionar certas questões, menos positivas.
Daniel
Adorei o seu poema!
Há poucos assim...As imagens são lindas e a forma perfeita!
Beijos de luz e o meu carinho...
Muito real nina, muito belo e fala de tudo na vida do antes e de agora! Fabuloso Maria Laura!... Parabéns e beijinho de mim...
...costruídas de esperas...Que poema delicado e verdadeiro.Me fez acreditar na espera, no limite da espera.Poeta, poeta, que lindo, seja fantasia ou não é lindo demais.parabéns.
marthacorreaonline.blogspot.com
muito belo. gosto muito das paisagens pressentidas. melancólicas que sejam.
gostei muito.
beijo
esperas passagens
[ milagre
o que es
pe
ro
~
Lindo poema, Laura! Estou triste, por isso, fiz novo post, porque não consigo ficar parada. Talvez vc não tenha visto o filme.
Apareça por aqui:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um abraço,
Renata
Ah, que lindo! Escreves com tanta sutileza, descreves as angústias dum tempo novo com generosidade!
É muito bom ler-te Maria Laura
(@_@)
muito bonito, tudo o que vc escreve. muita sensibilidade.
Gostei daqui.
Tenha um belo dia.
Maurizio
Muito bonita esta tua "casa construída de esperas" na beira da tua outra paisagem.
Muito bonito :)
Beijos
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