Acordo na hora em que a dúvida me apresenta o problema como o único som, no silêncio sem retorno. Analiticamente revejo tudo. Calculo probabilidades com o enorme bias do que desejo. Sacudo a angústia oportunista que tenta entrar na equação, mordendo por dentro nos momentos certos. Deixo que o dia entre para me atolar na certeza de que errei os cálculos em qualquer passo. Talvez me falte alguma variável. Ou apenas um valor (in)constante que introduz um desvio nos resultados. Dia após dia, refaço cálculos sem chegar a uma solução. Sempre que desisto por cansaço, o valor de X foge por entre os espaços calados. Fica um riso trocista, único valor residual que consigo alcançar.
Imagem: cortesia do Google
24 comentários:
Um erro integral é mais que suficiente para que o resultado seja uma derivada... eheheh...
Adorei o teu texto. Muito criativo.
Beijinhos.
Porque oscilamos na nossa existência num universo de dimensões infinitas... com infinitas e insondáveis variaveis.
Muito bom!
Um beijo
Maria Laura
Tens cá uma maneira de ver e apresentar as coisas! Acabo por reflectir, já que sou muito dado a reflexões. Se por um lado aprendem-se outras experiências, por outro lado não sei não.
O melhor é afiar um sorriso e desta vez rir contigo e troçar da vida.
Beijo,
Daniel
Maria Laura
este é o texto que melhor espelha o meu sentir. Obrigada!
matemática na sua espressão poética. mais pura...
- a que não cabe am cálculos!
gostei muito. beijos
Olá amiga!
Poesia expressada através da matemática,fabuloso,gostei.
Gostei tb da sua visita.
Retorne mais vezes,serás bem vinda.
Um gde abraço.
beijooo.
pra mim o valor de x é claro como água :)
beijo
O riso da incógnita que continuará sempre a fustigar-te.
Que outra pode ser a matemática da vida senão a sedução da incógnita, a tendência inevitável para o infinito...
Abraço.
ex - ito - miau - ma - cio
ro - lo - bola
dou - ble
do - bo cauda - nu - velo
-
ou -
- tr o
~
E pintas-te a matemática...
Doce beijo
A dúvida que (nos) consome.
Parabéns pela originalidade matemática. :)
Beijo
A coerência do nosso quotidiano reforçar-se-á se a montanha de dúvidas que nos assola puder ser equacionada e matematicamente enquadrada num paradigma que a acentue, dar-nos-á garantias de bem estar, beleza e harmonia.
E não vejo qualquer problema que o «xis» seja risonho.
Bjs
Pode ser que seja só um ligeiro desvio no padrão.
Gostei muito do ensaio. Muito, mesmo.
Beijinhos, Maria Laura.
É tempo de vindima :)
Laura, também nunca fui boa na matemática...
Querida:
Por motivos de foro íntimo, não sei quando poderei voltar a publicar, por isso postei hj, mas todo dia ligarei o computador para ver se vocês têm vindo prestigiar-me.
Um beijo,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Ora, Maria Laura, não esquenta! Foi preciso mais de três séculos para demonstrar o teorema de Fermat.
Um beijo!
Tenho um novo projecto.
Dê-me a sua opinião, se faz favor.
Não gosto da matemática...
Mas em teu poema, ela ficou linda.
Sempre belo aqui.
Bom fim de semana
Pura poesia...
Bjão
Não estará a incógnita na esquina variável do amanhã...?
palavra-matemática de sílabas derivadas, um belo texto o teu.
Bj.
As equações da matemática da vida!
Beijinho
gostei de ler..............
----fica um riso trocista----------------
jocas maradas
Muito interessante este teu modo de falar da Vida. Gostei muito.
Interessante o modo como a matemática pode ser uma metáfora da vida... Conseguiste-o muito, muito bem! Parabéns,
Draco
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