Nem o grito de uma ave
Que adivinha a partida para locais outros
E se despede dos campos de sal
Quebrará o silêncio das tardes inquietas
Ensolaradas horas que instantes não esgotam.
Todo o corpo desperto hesita na rota
Calado sufoco de qualquer sentimento.
Nem uma palavra no verso em que me oculto
Dirá do pulsar dentro do silêncio de uma lenda antiga
Sem princípio ou fim
Um sonho, uma brisa, talvez um momento.
Que adivinha a partida para locais outros
E se despede dos campos de sal
Quebrará o silêncio das tardes inquietas
Ensolaradas horas que instantes não esgotam.
Todo o corpo desperto hesita na rota
Calado sufoco de qualquer sentimento.
Nem uma palavra no verso em que me oculto
Dirá do pulsar dentro do silêncio de uma lenda antiga
Sem princípio ou fim
Um sonho, uma brisa, talvez um momento.
21 comentários:
Como invejamos o voo das aves... Resta-nos voar com a poesia. Obrigada pelas asas.
Olá ML
Talvez um segredo bem guardado...
As cegonhas e o sal.
Stella
Desconheço a fonte das imagens e das ideias, sei que são genuínas como as palavras e só não as invejo, porque parecem fazer parte do meu quotidiano.
Flamingos e sapais com sol, à espera da chuva, do frio e de maior aconchego.
A minha terra.
Um momento que a brisa transformou num sonho... e que ficou.
Beijo
Gosto sempre muito do que escreves.
É um prazer pousar as asas aqui.
Beijinhos
Necessidade de evasão através da sublimação da transumância das aves?
Seja o que for, o texto é belo, Laura
Bjs
bonito...
:)
poema intimista e vibrante...
um desafio saber decifrar.
gostei muito
beijos
e permanecerá tudo no devido lugar do sempre imaginado sonho e não se moverá uma agulhas sequer de onde linhos são costurados. talvez a engenhosa santidade dos movimentos seja um exemplo de partida infinda.
um carinho, Maria.
Visitando pela primeira vez.
Enqto as aves voam,suas palavras voam e formam uma poesia.
beijooo.
O voo das aves é sempre encantador: tansmite-nos uam sensação de liberdade e serenidade.
Um espectáculo! Um espectáculo!
Maria Laura:
É aniversário da Bruninha, minha sobrinha e afilhada, ela faz 11 anos, mas não terá festa, pois o seu pai, meu irmão, teve um infarto e está hospitalizado. Venha para a sua festa. Há de comer e de beber também para adultos.
Bjs,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Carla
Um bom texto, que faz vaguear o o pensamente. Penso que é um mesmo uma meditação que te ocorreu e que desperta para as realidades.
Daniel
O momento feito de momentos e das tuas palavras.
Impossível decidir-me de qual mais gosto, se da fotografia se das tuas palavras...
Só sei que se complementam de uma maneira fabulosa!
Adorei!
Beijinho, Maria Laura.
não te ocultas
na linha te és (
) eco da lenda
canta-eco
~
Pudera eu voar, sumir!
Venha apreciar meu novo post, pois é fruto de muito sofrimento.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
As poesias quando chegam até nós, é sempre assim feito pássaros inquietos no fim da tarde.Belo o q escreveste!
Beijo
Maria Dias
Venho aqui, amiga, muito triste. Além do infarto, o meu irmão está com pneumonia, quase curada, graças a Deus. Hoje, vai ser submetido a um cateterismo para ver se é preciso uma angioplastia, ou uma operação, ponte de safena, etc. Ainda não o tinha visto, por falta de coragem, pois somos muito ligados, e o vi sábado. Fiquei deprimidíssima e a única coisa que pude fazer foi um post em sua homenagem. Por favor, venha ver o post e transmita a sua solidariedade.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
No jargão da aviação, a ave que voa à frente das demais é o "pastor".
Quem "nasceu" primeiro, a poesia ou a foto?
Um beijo!
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