segunda-feira, setembro 22, 2008

Sei-te




Fora de mim te sei
Alma que um dia julguei minha
Morada de calma cumplicidade
Em que outrora quis ser eu
Sem falsas máscaras ou disfarces sedutores
Sei-te no silêncio ou na palavra
No dia aberto ou na noite de horas brancas
No breve toque ou na distância
Sei-te na pele
Por lá mora o teu caminho
Que afastas em cada trilho de incerteza
Orlado de nevoeiros sonhadores

Por te saber tão fora de mim
Sendo que em mim ficou a tua essência
Te chamo calada, quieta nas palavras
Até que de ti próprio sintas a ausência.

20 comentários:

O Profeta disse...

Muita beleza nesta nuvem de palavras...


Doce beijo

hfm disse...

Muito belo - poema e imagem. Um beijo.

JPD disse...

Belíssimo poema, Laura.

Afinal de contas o que é a distância ou quão perto ou longe fica a partilha de um afecto?
Bj

Violeta disse...

"Por te saber tão fora de mim
Sendo que em mim ficou a tua essência..."
Que bonito...
Adorei!
bjs

Pelos caminhos da vida. disse...

Palavras doces,ternas.
Simplesmente lindo.
Obrigada pela visita.
Qdo quizer,volte.
Boa noite.

beijooo.

RENATA CORDEIRO disse...

Lindo poema, Laura. Virei um dia com mais calma.
Nessa ânsia que toma conta de mim, sem ter notícias do meu irmão que está sendo operado há seis horas, tive tempo para fazer mais um post e duvido que vc tenha visto o filme. Apareça.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com

Dani disse...

que coisa linda! :))

sempre guardamos a essência de quem amamos. não é?

beijos de primavera.

Aeroporto de Alcochete disse...

Jamais conhecemos alguém!
Até nós próprios nos surpreendemos connosco, porque leviana vontade de ter desejamos pensar que sabemos o que alguém é, ou foi?
Os trocadilhos das palavras elaboram os pensamentos mais ricos, e estranhos.

Stella Nijinsky disse...

Olá ML

Muito verdadeiro o que dizes, no amor confundem-se os seres.

Beijo,
Stella

Nilson Barcelli disse...

Excelente poema cara amiga.
A última parte é brilhante. Gosto desse teu estilo.
Também falo de almas... será epidemia...?
Beijinhos

Violeta disse...

"Por te saber tão fora de mim
Sendo que em mim ficou a tua essência
Te chamo calada, quieta nas palavras
Até que de ti próprio sintas a ausência."
Gostei muito da tua poesia...

Oliver Pickwick disse...

Sei que tu sabes. Muito! A fotografia está detonando.
Um beijo!

P.S.: "detonando", aqui no Brasil, é algo muito bom. Assemelha-se ao "giro".

Manuel Veiga disse...

doce e terno poema.

beijo

Licínia Quitério disse...

A pele como lugar do saber. Gosto da idea.

Um beijo.

mena maya disse...

Fica sempre em nós uma acta de quem amámos...

Um terno poema com sabor a saudade
Uma fotografia muito bela

Beijinho

Walter disse...

Ler-te é sempre uma experiência forte, onde sou invadido por tudo aquilo que é meu e que tu desencadeias em forma de tempestade.
bj
walter

ROSASIVENTOS disse...

[ que em nada baste
que as pa lavras se des tapem
dos seus corações em cio
e mergulhem facilissima mente
no domínio comum das bocas
seta recta a perfurar códigos de esp aço



...

tchi disse...

Ausência do eu.

:)

Beijinho.

Marinha de Allegue disse...

Fermosa imaxe...

Beijosss
:)

guru martins disse...

...é a velha
e boa saudade...

bj