segunda-feira, março 03, 2008
Múltipla
Múltiplas cores
Duma paleta arbitrária
Múltiplos sons
Procurando a sinfonia
Partes de um todo espalhado
Nos recantos de viver
Múltipla
Sem chegar à unidade
Manta de gastos retalhos
Remendados dia a dia
Múltipla
Diversa mas tão igual
Na procura inquieta
Da luz que ilumina o voo
Da água do sol do sal
[da vida]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
23 comentários:
O sal do sol enche de luz todas as esquinas do Tempo!
Bela imagem!...
abraços!
É a vida, assim. Aos bocados.
Gostei muito.
Um caleidoscópio gigante, a vida!
Muito lindo!
Beijinho
Belíssimo e tão verdadeiro!
Oi querida,
O amor se refaz, se transforma, se ausenta, se apresenta, mas nunca morre...
Lindo o seu blog...
Múltipla a vida, com seus sabores de sol e sal. E mesmo assim una e única. Imensa...
Bonitas imagens para ver e ler.
múltiplas cores
multiplo olhar...
que abarca, envolvendo o todo
...onde se
ancorar...?
~
Ao ler o poema veio-me a palavra poliédrico à cabeça. Foi o que senti e tenho um amigo que diz que é muito poliédrico, deve ter sido por isso.
Multiplos momentos
vivo aqui contigo,sempre que entro no teu blog.um bjo obrigada por nos visitares
ts
" O sal do Sol"...que grande sinfonia em todas as cores e em todos os tons.
Paulo
múltiplas nós, tantas, às vezes uma só... mas é bom podermos ser muitas.
A interação entre texto e imagem é tão intensa que, fico curioso em saber quem "surgiu" primeiro, foto ou texto? Aposto na fotografia.
Beijos, e dias felizes!
diversa mas tão igual... :) um beijinho, poetisa.
...E na dualidade das cores me perco e depois me acho aos poucos...Por partes...em pedacinhos me encaixo...Sempre alí entre uma cor e outra estou.
Bom dia para todos!Parabéns pela poesia.
Beijos
Oi querida, obrigado pelo comentario la no meu blog..
Abraço
múltipla
e pulverizada
com uma bela fotografia.
um beijo.
multipla e un(ic)a. na beleza que ofereces. nos teus poemas!
admirável poema!
Toda a multiplicidade transformada em seu poema numa harmonia única.
Belíssimo!!!
Bjoss!!!
E estes fragmentos que se duplicam fontes e poços artesianos de vida... viver seria juntar retalhos de morte?
Quem tem a resposta?
Muito bom...
Abraços...
Aparece!
Germano
Belo e tão real.
Beijinho. Bom fim de semana.
Oi ML
Na minha opinião este poema está muito bom. Primeiro porque tem um objecto preciso e bem definido, sobre o qual em versos discorres: a complexidade; e tem um princípio, um meio e um fim.
Essa complexidade precisa de repousar nalgum género de harmonia. Na verdade, bem vistas as coisas, há muito de dispensável nas nossas vidas, não porque supérfluo, mas porque ainda que importante, afasta-nos do objectivo da "harmonia".
"Diversa mas tão igual", sob mil formas andamos todos em busca do mesmo.
Beijo,
Postar um comentário