Não serei eu
Quem te dirá as palavras finais
As que pairam entre nós
Gumes afiados sobre a pele
Nem saberás de mim
Mais do que consegues entrever
No tempo raro em que me olhas
Com saciada limpidez
Talvez aí esteja toda a verdade
Que nos é dado perceber
Não mais que uma parte do todo
Que somos
Não mais
Quem te dirá as palavras finais
As que pairam entre nós
Gumes afiados sobre a pele
Nem saberás de mim
Mais do que consegues entrever
No tempo raro em que me olhas
Com saciada limpidez
Talvez aí esteja toda a verdade
Que nos é dado perceber
Não mais que uma parte do todo
Que somos
Não mais
23 comentários:
Gostei e cá voltarei.Bom fim de semana.
a saciedade limpidez. que é tudo...
belíssimo.
Genial... adorei o texto.
Bjs
Jane
Por vezes uma parte de todo, já é bastante
beijinhos
Lindo poema!
Gostei do teu cantinho.
um abraço
Poema lindissimo :D (a condizer com a foto, ou ao contrário)
Bjinhos
como é bom ler-te ...
uma boa semana
xi
maria de são pedro
Adorei. Muito bonito.
Tens um miminho a chover para ti lá na minha nuvem... :) Beijos
Uma circunstância em que palavras não são mais necessárias, basta os sentidos.
Beijos!
gosto da sua sensibilidade.
Beleza, sutileza, leveza,Maria Laura....
A demanda da Verdade é um poema constante, não é?...
Abraços!
Li e reli. Quando um poema é bom, parece sempre que está a falar de nós, não é?
Muita coisa dizes dentro deste poema. Gostei muito. A acompanhar a belíssima fotografia.
Fascina-me a forma como jogas com as palavras. Muito, muito bonito.
Beijinhos.
...e mais não poderá (não deverá) ser.
Beijo.
[ a traça da língua no fumo dos dias
chover-me canela
no odor de águas mornas
lindo...
gosto de passar aqui e demorar-me.
...nunca é algo que termina, mas sim algo que se pode começar...
Adorei "parar" aqui. Voltarei...
Bjs
quem me dera
essa força
para o silêncio
...
tu bem sabes o quanto gosto ds tuas fotos
tu bem sabes o quanto gosto ds tuas fotos
Não serás tu, Maria, mas serás o tempo que é teu, o marco do teu ser em descobrimentos marítimos de mar sem-fim...
Serás o teu olhar em brasa, luz de lampião aceso a queimar a escuridão...
Sempre maravilhado com teus textos, minha querida!
Abraços!
Germano
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